7 de ago. de 2012

VOLEI FEMININO: QUISERAM GARFAR O BRASIL.

Não gosto de que a culpa por derrotas recaia sempre sobre o juiz. Já vi juiz errar e o time prejudicado vencer. Mas é preciso cuidar muito bem das arbitragens, quando o erro é grosseiro.
No jogo de volei feminino Brasil x Rússia, jogo duríssimo, com pequena vantagem do Brasil, no quinto set, ocorreu um erro muito disparatado. Uma bola que me pareceu ter caído na quadra russa a, pelo menos, trinta centímetros da linha da quadra, internamente, deu ensejo a marcação evidentemente equivocada do árbitro. Deu bola fora.
A quadra de volei não é grande. Há quatro pessoas encarregadas de apontar os fatos. O juiz é o principal, mas as manifestações dos outros três são sempre levadas em conta. Pois não é que havia o segundo árbitro, bem próximo do lugar onde caiu a bola? Ao auxiliar de linha de fundo, em qualquer dos lados, teria sido possível observar o lance. Prevaleceu o erro.
Um erro, em voleibol, representa dois pontos a menos para o time contra quem ocorre: um que o time prejudicado não marca e um que o beneficiado marca. Em algumas situações, prevalece a honestidade dos jogadores, que "acusam" o fato, mesmo que em prejuízo do seu time. Não aconteceu isto.
Nem quero dizer que o erro foi proposital. Mas não posso ignorar que houve quatro vacilos.
Se o nossas garotas não tivessem vencido, os quatro - árbitros e auxiliares - vendo o video, depois, teriam de se penitenciar muito, se não tiverem tido a intenção de errar. Se tiverem tido, não adianta penitenciarem-se.

Imagem: Correio do Brasil.
http://correiodobrasil.com.br/londres-2012-brasil-vence-russia-no-volei-feminino-e-vai-a-semifinal/497424/

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