27 de mai. de 2015

A CHAPA ESQUENTOU NA FIFA. SERÁ QUE NÃO É FATOR O EXCESSIVO PODER DA ENTIDADE?

Era de se esperar que houvesse linguiça debaixo do pirão, como dizia Sérgio Porto - o Stanislaw Ponte Preta. Jogos amistosos da seleção brasileira eram negociados por uma empresa, e não pela própria CBF. A tal de terceirização. Agora, aparece uma medida judicial de prisão de vários executivos do futebol internacional, incluindo um ex-presidente da CBF. De cambulhada, foi também o dono da Traffic Group, maior agência de marketing esportivo da América Latina, o qual, segundo a BBC - Brasil (http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2015/05/150527_entenda_fifa_lab), "...confessou os crimes (será delação premiada? está solto nos EEUU; obs. do cadikim). A Traffic é dona de direitos de transmissão, patrocínio e promoção de eventos esportivos e jogadores, além de empresas de comunicação no Brasil".
Por que era de se esperar? Ora, quando a preparação de uma seleção brasileira para copa do mundo não inclui, na comissão técnica, as decisões sobre jogos preparatórios, mas uma empresa comercial, penso que algo não está funcionando como deveria.
E o que tem a ver o excessivo poder da entidade? É só buscar na copa de 2014, no Brasil, o quão diferente foi o tratamento para coisas que deveriam ser executadas conforme o princípio da soberania nacional, mas que a FIFA impôs de modo diferente. No mais, ainda no quente da chapa, a FIFA entendeu de banir do futebol o ex-presidente da CBF. Ou seja, pela ordem, está fora do futebol brasileiro. Longos os tentáculos da FIFA, não?

Foto (linguiça no caldo): pitaco na cozinha.
http://www.pitaconacozinha.com/2010_02_01_archive.html

Foto (polvo): Sabores no Ponto.
http://saboresnoponto.blogspot.com.br/2014/04/croquetes-de-polvo.html


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