
Como diz o compositor Vital Farias: “Não jogue lixo no chão, chão é pra plantar semente”. É isso aí. Chão é para plantar árvores e grãos. Levando ao pé da letra o ditado “quem planta colhe”, vou plantando sementes por aí. O bom é que sempre encontro pessoas e tantas pessoas agraciadas pelas minhas árvores que às vezes nem me lembro para quem eu doei as mudas de frutíferas que me recordam dizendo: “Olha, o pé de pinha já está dando frutos”. Outra diz: “O pé de amora está carregadinho”, “o abacateiro que você me deu há 10 anos está todo florido”. Sem esquecer dos ipês que espalhei nos quatro cantos de Patos de Minas, nas fazendas de amigos. Plantei muda de árvores em volta da nascente do nosso rio, que nasce na cidade vizinha de Rio Paranaíba. Como estarão essas árvores agora? Não sei. Fiz minha parte.
Uma vez eu finquei um pé de pau-brasil bem no centro do Parque do Mocambo, como se fosse um marco. Uma bandeira. Isso faz uns 12 anos. Não sei como a árvore está. Se sobreviveu a tantas mazelas e descaso público para com aquele horto florestal. Uma dádiva divina. Um parque bem no centro da cidade. Deve ser mais bem cuidado. Muitas árvores nossas foram plantadas lá. As árvores são de todo o mundo, mas alguém tem que plantá-las e cuidá-las. Falando em árvores, como as ruas de Patos de Minas estão secas e feias, heim? Sem verde, sem sombras, sem árvores. Sem sobras de dúvida algo está errado. Existem ruas nos bairros que não têm uma árvore sequer em frente alguma casa qualquer. Que tristeza! Que falta de cidadania! Que falta de inteligência de muita gente!
Como diz o compositor Sérgio Ricardo: “Cada verso é uma semente no universo do meu peito”. Por isso escrevo versos e planto árvores. Que cada um faça a sua parte antes que seja tarde.
Imagens: Civuca Costa.
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