A matéria trata da introdução da tecnologia no futebol, para evitar erros quanto à marcação de gols que não aconteceram, ou de não assinalar alguns que aconteceram. Mas tece considerações importantes sobre a atuação de "bandeirinhas", no trato dos impedimentos.
Sempre achei que, para cada posição, é importante que o jogador tenha determinados atributos específicos de visão. Nunca quis entender pelo lado científico, mesmo porque, se tivesse tentado, a Fifi, minha filha, teria mangado de mim, dizendo que só faltam seis anos para me formar em medicina. Mas tanto a experiência de peladeiro, quanto a observação, indicam-me que um meia armador, dos antigos, precisa ser capaz de abranger um campo visual mais amplo. A decisão sobre quem lançar depende de informação visual segura. Já o goleiro precisa ser capaz de cobrir com a visão uma área bastante ampla, quase que de lateral a lateral. Claro que não irei falar das onze. Nem tenho competência.Se trabalhasse com futebol, remeteria o assunto aos oftalmologistas. O objetivo é meditar sobre o assunto, que, fatalmente, leva à conclusão de que tanto juizes como auxiliares, se não são submetidos a exames específicos, merecem ser.
Considere-se, também, que a marcação mais difícil, na minha opinião, é a do impedimento. O bandeirinha tem de identificar, ao mesmo tempo, o momento exato do passe e a posição, também exata, de quem vai receber a bola. Sem contar a possibilidade de deslocamento do defensor, para "criar" o impedimento. Há situações em que o erro é mais do que perdoável.
Quando não me conformo com arbitragens, fico apenas em questões fáticas, não técnicas. Por exemplo, o juiz aliviar uma falta que mereça amarelo e, depois, punir um jogador do time que sofreu a falta, praticando uma igual ou mais grave do que a de seu adversário, com o amarelo, sem um critério explícito.
Imagem: blog eótica.
http://blog.eotica.com.br/2012/01/18/lentes-de-contato-para-criancas-e-adolescentes/
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