
O boiadeiro não quis cobrar. Demos-lhe uma grana, que não sabemos se valia, se era muito, se era pouco...
Pensando da passagem, lembrei-me de uma estória que Dona Ephigenia - minha mãe - me contara, há muito tempo. Uma cena parecida com a nossa, um mineirim com uma junta de bois e lá está o carro livre e solto. Precim camarada. O dono do carro perguntou ao mineirim se plantava, se criava animais, afinal, o que fazia. Mineirim falou que tirava o sustento dele daquela atividade: ajudar incautos a sair do atoleiro (atividade que muitos banqueiros, agiotas e quejandos fingem que fazem). Aí, o dono do carro perguntou se muitos carros atolavam ali. Mineirim disse que dava pro gasto, que não era todo dia mas que, no frigir dos ovos, sobrava algum no final do mês. Foi então que o dono do carro perguntou: você não faz nada nas horas vagas? Mineirim foi taxativo:
- Faço sim, uai! Eu jogo água no atoleiro!
Foto: SIGAMAIS.
http://www.sigamais.com/noticias/transito/falta-de-manutencao-em-estrada-caiabumariapolis-continua-desagradando-usuarios/
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